Data: 09/07/10 - Largada: 10h - Clima: 27ºC Sol
Nro.: 311 - Peso: 76 kg - Tênis: Pro Runner 10
Percurso: 10 km - Altimetria: Baixa - Fotos:
Relato: Desanimado, sem comprometimento algum, esquecendo até o melhor companheiro (meu relógio Timex) em casa, alinhei para a largada já com vontade de ir embora. Sol forte, nem 10h era, e numa largada inesperada partir pelas ruas de Guará afim de ganhar rodagem, devido a escassez de treinos da semana passada para a maratona do Paraguai. No 1km até tentei forçar, encostei no Gerson Narezzi, mas logo desanimei e falei pra ele ir. Achei uma zona de certo conforto e mantive a toada.
Como estava sem relógio, logo, sem as parciais, tinha a sensação de estar muito lento e dava umas curtas aceleradas para agilizar. Até que na marcação dos 5km, após a rotatória do imenso grampo do percurso, tomei coragem e perguntei pra um atleta a parcial: 23 min., justamente no momento que iriamos voltar por uma longa e leve descida, ao qual minutos antes tinhamos subido. Surpreso com a boa parcial, busquei forças e acelerei, ultrapassando inúmeros corredores. Resolvi que iria, enfim, correr pra valer. Até que por volta do 7,5km comecei a sentir uma crescente ardência e formigamento nos pés. O desconforto era tanto que parei e caminhei por alguns segundos. Não acreditava no que tava acontecendo, tentei retomar a corrida, mas meus pés pegavam fogo. Suspeitei das meias ou do fato do tênis Mizuno Pro Runner ser preto e o sol estar forte. Não pensei duas vezes, tirei o tênis, fiquei com as meias e fui tentar salvar a corrida.
Supreendente como a sensação de alívio me impulsionou pra frente. Correndo nas pontas do pé, para evitar o impacto do calcanhar sem o amortecimento, naturalmente o ritmo ficou bem veloz e fui retomando as posições perdidas na troca de pneus rs, me motivando e sendo até saudado pelos transeuntes. Logo, os +/- 500mts que me distanciava do meu coelho do dia, mas amigo todos os dias: Gerson Narezzi, tornaram-se poucos metros e novamente sem pensar direito, não teve outro jeito, sprintei na reta final, ultrapassando-o e já tomando uma bronca pela ousadia rs. Abaixei para o tapete registrar o chip e quase capotei, tanto de cansaço como de dor nos pés.
Enfim, 00:46:16, 3º melhor tempo nos 10k, num dia que era pra ser morno, ficou super quente e terminou quase totalmente feliz. Pois ganhei uma imensa bolha no pé que me tirou do importantíssimo longão de 25k com o Namiuti no dia seguinte. Novamente constatei duas coisas que tiro como conclusão, não que seja inteiramente verdade: 1) Não existe corrida perdida. 2) Impressionante como cresço durante uma corrida. Quanto mais desanimado, mais rápido eu corro pra acabar logo rs.
Tempo: 00:46:16 - Pace: 04:38 min/km
3º melhor tempo nos 10km.
Como estava sem relógio, logo, sem as parciais, tinha a sensação de estar muito lento e dava umas curtas aceleradas para agilizar. Até que na marcação dos 5km, após a rotatória do imenso grampo do percurso, tomei coragem e perguntei pra um atleta a parcial: 23 min., justamente no momento que iriamos voltar por uma longa e leve descida, ao qual minutos antes tinhamos subido. Surpreso com a boa parcial, busquei forças e acelerei, ultrapassando inúmeros corredores. Resolvi que iria, enfim, correr pra valer. Até que por volta do 7,5km comecei a sentir uma crescente ardência e formigamento nos pés. O desconforto era tanto que parei e caminhei por alguns segundos. Não acreditava no que tava acontecendo, tentei retomar a corrida, mas meus pés pegavam fogo. Suspeitei das meias ou do fato do tênis Mizuno Pro Runner ser preto e o sol estar forte. Não pensei duas vezes, tirei o tênis, fiquei com as meias e fui tentar salvar a corrida.
Supreendente como a sensação de alívio me impulsionou pra frente. Correndo nas pontas do pé, para evitar o impacto do calcanhar sem o amortecimento, naturalmente o ritmo ficou bem veloz e fui retomando as posições perdidas na troca de pneus rs, me motivando e sendo até saudado pelos transeuntes. Logo, os +/- 500mts que me distanciava do meu coelho do dia, mas amigo todos os dias: Gerson Narezzi, tornaram-se poucos metros e novamente sem pensar direito, não teve outro jeito, sprintei na reta final, ultrapassando-o e já tomando uma bronca pela ousadia rs. Abaixei para o tapete registrar o chip e quase capotei, tanto de cansaço como de dor nos pés.
Enfim, 00:46:16, 3º melhor tempo nos 10k, num dia que era pra ser morno, ficou super quente e terminou quase totalmente feliz. Pois ganhei uma imensa bolha no pé que me tirou do importantíssimo longão de 25k com o Namiuti no dia seguinte. Novamente constatei duas coisas que tiro como conclusão, não que seja inteiramente verdade: 1) Não existe corrida perdida. 2) Impressionante como cresço durante uma corrida. Quanto mais desanimado, mais rápido eu corro pra acabar logo rs.
Tempo: 00:46:16 - Pace: 04:38 min/km
3º melhor tempo nos 10km.
15º de 22º na categoria M25-29.
Avaliação da Prova: Boa parte do percurso é um grande grampo com retorno em frente a Escola da Aeronaútica, mas mesmo assim gostei. Boa participação popular. Já a segurança/isolamento poderia ser bem melhor, assim como a hidratação. Kit pós-prova com camiseta média, medalha simplória, hidrotônico, barra cereal e bananas. Inscrição R$33,00. Largada tardia. Uma prova boa, que pela tradição (uma das mais antigas do país) merecia um carinho melhor, talvez um bom patrocinador para impulsionar o evento que conta com apenas 400 inscritos.
Nota final: 3,75
1 - péssimo, 2 - ruim, 3 -bom, 4 - ótimo, 5 - excelente
Nota final: 3,75
1 - péssimo, 2 - ruim, 3 -bom, 4 - ótimo, 5 - excelente
4 comentários:
Desculpe, mas impossível não rir, ainda mais olhando a foto. Mas admirável a raça Michel, isso mostra que treinando certinho dá pra "voar" mais ainda.
Cuida da bolha aí, negocinho chato pra sarar, mas depois caleja e ja pode correr descalço, imagina a economia com tênis!
Abraço!
Resultado pra lá de expressivo, meu amigo Michel. Parabéns por ele! Você tem mesmo esse poder de recuperação, que te permite transformar corridas que parecem perdidas em ótimas (e vitoriosas) histórias pra contar. Já te vi fazer isso em treinos também, é uma característica que admiro muito em você. E que vai ser muito útil nos desafios futuros que você se propôs a enfrentar. Siga firme!
Abraço,
Fábio
http://www.fabionamiuti.hd1.com.br
É meu amigo, quantos elogios, parabéns pela recuperação!!! vc só esqueceu de comentar que atirou o tenis no tapete para chegar na minha frente rsrsr mas tá valendo, na próxima não tem moleza não!!!
grande abraço
Gerson Narezzi
Michel,
Parabéns pelo tempo espetacular que você fez em Guará.
Eita lugar pra ser quente!
Boa sorte na sua segunda maratona.
Obrigado pela visita e pelo comentário que você deixou lá no blog que escrevo.
Grato,
Ass.: Guilherme.
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